.


19 de abril de 2014

>Golpe militar de 64, muitos civis que pegaram em armas, hoje estão no poder

DPHCex

Na ultima semana de março foi comemorada os 50 anos do golpe militar de 64, mais exatamente dia 31 de março. Muitas pessoas saíram nas ruas para protestar contra em varias partes do país. Tenho uma vaga lembrança dos fatos, a época morava em uma área isolada do Brasil, a única lembrança viva em minha memória é que não houve aula na escola rural onde eu estudava. 

As informações eram mínimas, cresci e acabei deixando aquele lugar tranquilo com ares de montanhas e vim para os grandes centros urbanos onde conheci mais a respeito dos acontecimentos, a essa altura já passado quase uma década. Pela história, percebo que os dois lados saíram perdendo, tanto os militares quanto os civis tiveram baixas. 

Naquela época o golpe foi apoiado por várias entidades, inclusive, a maioria da população apoiava os militares. Aqueles mais exaltados pegaram em armas, dando inicio a um período que entraria para a história como os anos de chumbo.

Existem muitos políticos remanescentes que mamaram e continuam mamando nas tetas do poder desde aquela época. De todos os governos que passaram, o importante é ser aliado, pouco importando o partido ou a ideologia. O importante mesmo é manter o status e continuar com as benesses à custa do povo.  Sabemos que o país hoje está afundado em corrupção praticada em grande parte pelos críticos daquela época.

Não estou aqui para defender esse ou aquele, não precisa dar nomes, eles estão aí para quem quiser conferir.  O que precisamos é que esses governantes, que se dizem ‘vítimas’ de outrora trate a coisa pública com mais responsabilidade.  

Justiça seja feita, as vitimas do regime tem direito a gordas indenizações para eles ou seus familiares. Os militares mortos em combates também deveriam ter os mesmos direitos. O que se vê hoje é o ódio estampado de cada um dos lados corroendo essa relação que deveria ser de paz, sem revanchismo.

Muitos daqueles que pegaram em armas, hoje estão no poder, fazendo coisas piores do que os militares fizeram, prejudicando milhões de brasileiros com suas atitudes irresponsáveis, entregando nossas empresas nas mãos do capital estrangeiro, nos mantendo reféns das grandes corporações. 

Das ‘grandes empresas, daquela época, resta apenas a Petrobrás. Que os acontecimentos sirvam de lição e não mais se repitam. Você pode está achando estranho tocar nesse assunto depois de vários dias, mas é exatamente por isso que estou fazendo. 

A maioria dos brasileiros tem mania de se lembrar dos acontecimentos somente quando eles estão na mídia, o resto do tempo são esquecidos. E aproveitando dessa deficiência de memória dos brasileiros é que os políticos colocaram o país nessa situação Até quando não sabemos!

11 de abril de 2014

>Agressoras de estudante vão responder na justiça

                                                                    Imagem Google Maps
A violência nas escolas já ultrapassou os limites toleráveis. Um fato que chamou atenção esta semana, aconteceu dia 09 de abril (quarta-feira), em Limeira, SP RMC (Região Metropolitana de Campinas), foi a agressão sofrida por uma aluna da Escola Estadual Castelo Branco, agredida por duas colegas de classe.  

A vítima  bastante machucada, com o rosto cheio de arranhões e muitos hematomas pelo corpo, além de ser constatado traumatismo craniano, foi atendida  na Santa Casa, da cidade, onde passou por exames e teve alta médica na data de ontem.

Segundo o pai da vítima, o jornalista José Carlos Roque Junior, a filha era perseguida por ser bonita. O que chama atenção nessas ações é que sempre tem alguém disposto a filmar com celulares e compartilhar nas redes sociais esses absurdos.  

Os agressores, covardes como sempre, fazem isso para tentar impor respeito diante dos demais colegas de classe, se assim podem ser chamados. Infelizmente, a inversão de valores se caracteriza por aí, antes se quiséssemos adquirir o respeito dos professores e colegas de classe precisava demonstrar ser bons alunos e ótimos amigos, e hoje?

Felizmente a justiça acatou o pedido do MP (Ministério Público), e decidiu mandar para a internação as duas agressoras, de 14 e 15 anos, acusadas da agressão para a Fundação Casa, (antiga FEBEM), enquanto isso as duas passaram a noite na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), e ontem fora transferidas para a Delegacia Seccional de Limeira.  

Com certeza, logo vai aparecer os defensores dessas duas desajustadas dizendo que tudo não passou de um mal entendido. É a primeira vez que tenho conhecimento de providencias da justiça em casos como esse. Que a justiça prevaleça e sirva como exemplo. Esperamos que a impunidade esteja chegando ao fim. 
(a) J Araújo

4 de abril de 2014

>Enquanto isso, a população amarga uma longa espera

Arquivo pessoal
Que a saúde em Campinas está um caos todo mundo sabe.  Nem mesmo a vinda dos médicos do programa “Mais Médicos” do governo federal resolveu o problema da falta de profissionais na cidade. Só ouvimos falar que o governo está tomando providencias para melhoria no atendimento, é uma área das mais críticas. O prefeito Jonas Donizete, (PSB), depois de mais de um ano ainda não conseguiu resolver o problema. Afinal de contas é nas unidades de saúde que a população vai à procura de assistência médica, lida com a vida de pessoas, um dos bens mais preciosos. 

O secretário de Saúde do município Carmino Antonio de Souza, apesar de várias promessas, não tem conseguido resolver nem mesmo os problemas estruturais das unidades de saúde. Fala-se em construir um Pronto Socorro Regional, enquanto isso não se consegue terminar o Pronto Socorro Suleste, está com suas obras paralisadas ha mais de dois anos? É um espaço abandonado que serve como esconderijo de usuários de drogas, segundo os moradores da área. Caso seja construído como será gerido se não tem profissionais nem para as unidades hoje existentes. 

As reclamações são constantes, nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), onde faltam medicamentos além de profissionais, principalmente médicos. Nos PSs (Prontos Socorros), que de pronto só tem o nome, alguns funciona graças às horas extras pagas para funcionários de outros centros saúde que trabalhem nas horas de folgas  nessas unidades, o PS São José é um exemplo desse tipo de expediente.

Mas, o que pouca gente sabe é; para funcionar, as unidades de saúde necessitam de materiais esterilizados para vários procedimentos, e isso depende das autoclaves (são máquinas que esteriliza os materiais e gazes) para procedimentos. E isso está cada vez mais difícil de ser feito. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, o Distrito Saúde Norte, com 14 unidades, apenas 4 máquinas estão em funcionamento, no Distrito de Saúde Sul, com 16 unidades, apenas 4 estão funcionando no Distrito de Saúde Noroeste, com 13 unidades somente 2 esterilizadoras funcionam, as demais estão quebradas aguardando manutenção que nunca chegam. Existem equipamentos que estão parados há mais de um ano.

Não estão computados nesta lista os Distritos de Saúde Leste e Sudoeste dos quais não foi possível obter informações de quantos equipamentos estão funcionando. Enquanto isso, a população que depende do serviço de saúde amarga uma longa espera para ser atendida mesmo nas urgências, especialidades nem se fala, é quase impossível. Isso quer dizer que o colapso na saúde não está restrito apenas a falta de médicos e outros profissionais, mas também de equipamentos básicos que, muitas vezes, compromete o atendimento dos pacientes que necessitam de assistência.  
(a) J Araújo

29 de março de 2014

Foi minha professora...

Gostaria de compartilhar com os amigos e leitores. Estava remexendo em meus arquivos físicos e, deparei com essa publicação de mais de 10 anos  atrás, onde dei uma  entrevista para o “folhetim” de uma entidade, que circulava e ainda circula uma  região da cidade.

Revendo a referida publicação, percebi que a entrevistadora, naquela oportunidade me chamou de poeta. Foi aí que surgiu, o texto “Não sou poeta”. Mas parece que a inspiração sumiu e passei escrever artigos com duras críticas aos governantes.  Quem me dera pudesse voltar a ser apenas “poeta”, o que na verdade nunca fui

Quando eu disse  que minha primeira poesia se chamava o “País do sem...”, isto é, a primeira que escrevi e não destruí depois de muitos anos escrevendo. Essa resistiu pela volta aos bancos escolares depois de um longo período longe. Na aula de literatura, resolvi mostrar para a professora esse tal rascunho, foi onde houve o incentivo para que guardasse todos os escritos que produzisse. 
(a) J Araújo

19 de março de 2014

>Os heróis de ontem, são demonizados hoje

Imagem web

Nos indignamos todos os dias, quando não é com nossos políticos pelas trapalhadas ou safadezas que cometem, nos indignamos no transito com aqueles espertinhos que insistem em transitar pelo acostamento colocando em risco não somente suas vidas bem como a vida de outras pessoas. Podemos perceber isso, principalmente, nas rodovias quando deparamos com os congestionamentos.

Indignamos quando vemos a inversão de valores, as pessoas de bem estão sendo aprisionadas em suas casas enquanto os bandidos andam a solta. Indignamos quando vemos crianças nos semáforos pedindo esmolas, abandonadas ou, sendo exploradas por pessoas que aproveitam de suas fragilidades. Isto quando não somos vítimas dessas crianças inocentes, que de criança, na maioria das vezes só tem nome, são mais crescidos que muitos adultos e de arma na mão se tornam ainda mais perigosos.

Nós nos indignamos também quando vemos cenas de violência que mais parece ficção cientifica, mas na verdade são fatos reais. Policiais que antes eram vistos como heróis, hoje são demonizados a ponto de muitas vezes as pessoas não confiar mais em nenhum mesmo sabendo que não é a maioria deles que acham estar acima da lei.  Até perece que é crime combater o crime.

Quando digo isso,  sei do que estou falando, já estive do lado da lei combatendo o crime e vi que todos os integrantes das equipes das quais fiz parte por longos anos, nunca esperou nenhuma glória, mas  sim repeito. Pois, sabíamos da nossa responsabilidade. Bons tempos!

Nós nos indignamos ao saber que a educação em nosso país não é lavada a sério. A saúde pública, pois mais investimento que o governo diz fazer está à beira do caos. Os desvios de verbas públicas, os superfaturamentos, os apadrinhamentos são fatores que levam milhares de reais pelo ralo da incompetência, ou esperteza quem assim o desejar. Indignamos ao saber que o Brasil tem uma carga tributária altíssima e isso muitas vezes não vem em benefício na proporção que pagamos.

Para piorar a situação estamos enfrentando a escassez de chuvas que tem deixado os reservatórios de água com um volume muito baixo, por isso, muitos municípios do Estado de São Paulo tem feito o racionamento do liquido essencial para a sobrevivência das espécies. As autoridades do setor de abastecimento insistem em não tomar atitudes mais drásticas para não perder votos nas próximas eleições. 
(a) J Araújo

5 de março de 2014

Rodovia afunda junto com o governo

Assessoria - Edinho Araújo
U
ma das viagens mais caras em minha opinião é percorrer o trecho de São Paulo, capital, a São José do Rio Preto, interior do estado. O trecho em questão é fatiado pelo governo do Estado de São Paulo com as concessionárias de rodovias, dividido em nove praças de pedágios em 450 quilômetros de extensão.  Percorrer o referido trecho ida e volta está custando ao motorista de veículo de passeio, atualmente,  a bagatela de R$ 141,00. Um absurdo para os padrões brasileiros.

O assunto me chamou a atenção pelo fato da SP 320, Rodovia Euclides da Cunha, que liga São José do Rio Preto a Fernandópolis e região, ainda nem ter sido inaugurada e dois buracos enormes foram abertos pela chuva na madrugada de terça-feira no sentido Votuporanga - Rio Preto. O fato aconteceu no km 479 em Tanabi. Com isso, o tráfego foi desviado na altura de Votuporanga para Nhandeara até São José do Rio Preto, aumentando o percurso em mais de 40 quilômetros. 

Para piorar, faltou informação por parte do DER, (Departamento de Estradas de Rodagem) órgão responsável, até o momento, pela administração da rodovia. Quando o usuário chegava a Votuporanga, achava simplesmente uma placa com a palavra “DESVIO” sem dizer para onde o mesmo estava indo. Achei isso uma falta de respeito. Mas quem disse que essa gente tem algum respeito por nós!

A Rodovia SP 320 foi duplicada de Mirassol a Fernandópolis, em um trecho de mais de 100 quilômetros - obra do governo do Estado - até o momento não tem praças de pedágios. Sua inauguração já foi adiada por várias vezes sem motivo aparente, para quem não sabe os meandros da política... Com certeza, estão aguardando o mais próximo das eleições. Isso gera noticia. Pode aguardar no mínimo, mais dois pedágios até Fernandópolis, isto é, depois das eleições de outubro. E o povo paga o pato! Quer dizer o pato não, o pedágio.

(aJ Araújo

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...