.


3 de janeiro de 2013

>Zeca Pagodinho, e a chuva


Imagem reprodução
Assisti a um vídeo em que o cantor e compositor Zeca Pagodinho quando foi entrevistado na rua por uma equipe da TV Bandeirante, o mesmo estava retornando de um determinado local onde ajudava as pessoas que sofreram com as enchentes. 

Decepcionado desabafa: “Dá nojo de político”, disse. Infelizmente, os políticos é o retrato fiel da sociedade. Temos sim que ficar revoltados, principalmente, quando eles não cumprem com o dever de prestar um serviço público de qualidade, afinal de contas, é com o dinheiro de nossos impostos  que a maquina pública funciona, ou pelo menos deveria funcionar.

Mas precisamos também ficar revoltados com aqueles cidadãos, se assim podemos chamar, moradores que jogam seus lixos em qualquer lugar, e você como uma pessoa pública, com toda sua influencia pode ajudar e muito nisso. Que tal uma campanha institucional, (emprestando sua imagem) você como garoto propaganda de sucesso que é para uma determinada marca de cerveja, poderia fazer o mesmo para todo o Brasil através do Ministério da Integração Nacional. Fica aqui minha sugestão.

Sabemos que o povo realmente sofre, mas o lixo a que o Zeca se refere no mínimo está voltando para o povo que (infelizmente) não tem a mínima educação e joga o mesmo em qualquer lugar, principalmente nos rios. E natureza não perdoa quem agride a mesma, o troco vem, em forma de enchente ou desmoronamento. Muitas vezes presenciei pessoas jogando sacos de lixo em córregos, e margem de estradas, mesmo quando o poder público faz a coleta regularmente, é revoltante ver isso. 

Lembro que algumas vezes com um nó na garganta cheguei a questionar pessoas que flagrei jogando lixo ou entulho onde não deviam, as respostas que tive foram sempre as mesmas: "todo mundo joga". Não se pode colocar a culpa somente no poder público, precisamos colaborar, também, não jogando lixo onde não deve.

Isso é uma questão de educação e consciência, nas estradas é a mesma coisa, são recolhidas centenas de toneladas de lixo todos os meses, jogadas por motoristas e passageiros que não passam de verdadeiros porcalhões que sai por aí defecando seus restos por onde passam.  Por causas de pessoas como essas pagamos cada dia mais caro os pedágios da vida, principalmente no Estado de são Paulo, pois tudo isso entra na planilha de custo das concessionárias, somente os idiotas e porcalhões não vê isso.  

Não sei como podem, as pessoas fazem isso com tanta naturalidade que me deixa cada vez mais enojado delas.  Nasci na roça, e mesmo não sendo especialista em nada nunca gostei de ver tanto desrespeito com o meio ambiente.  Chega uma hora que preciso desabafar e a hora é agora que achei pra descarregar toda minha indignação.

Com referência as enchentes que castigaram  as ruas de Xerém no Rio de Janeiro, muitas das pessoas que jogaram  seu lixo em lugar impróprio, se perguntar pra elas agora, vai dizer que nunca fizeram isso, e com certeza vai jogar a culpa em alguém.   
(a) J Araújo

1 de janeiro de 2013

>A casa da luz vermelha

Você já ouviu falar na casa da luz vermelha? Nem eu sabia se essa casa um dia existiu de verdade.  O termo luz vermelha sempre existiu, é que antigamente antes da luz elétrica se colocava um lampião com luz vermelha pendurado na porta para indicar que naquela casa funcionava um prostíbulo. Mas na dúvida, achei melhor pesquisar. E não é que existe a letra de uma musica. Se é que podemos chamar isso de musica, na verdade, não ouvi a música, mas pela letra dá pra imaginar a porcaria que deve ser. 


Veja a letra:
Fê Lemos

Ela: Não!...Não!
Ele: Ahn... Ahn... Ahn...ahn...ahn...ahn...
Ele: Mais, mais, mais, mais, mais, mais forte, mais forte...
Ele: Mais forte!
Narrador: A casa...
Ele: Agora você vai ser minha!
Narrador: A casa da luz vermelha
Fica atrás da colina
Curral de negras ovelhas
Que o sol não ilumina
Ela: Eu sou virgem, não!

Continuando a pesquisa deparei com outra música em estilo rock romântica
, bem brega mas gostei, a letra de Celso Blues Boy e Margaret Flâmia gravada em 1992.  

Mas a bebida deixa algumas pessoas alegres, soltas e divertidas. Estávamos em um restaurante para uma confraternização entre amigos e no local onde tinha uma dupla sertaneja cantando as musica da terra, isto é caipira mesmo, e algumas pessoas ali presentes se dirigiam até a dupla e pedia para os mesmos cantar determinadas canções de suas preferências.

A vovó escalou logo o netinho para que se dirigisse até a dupla e pedisse que cantasse ipê florido, na verdade, ela queria ouvir “O ipê e o prisioneiro”, é o que foi entendido de imediato pela dupla. Daí a alguns minutos o pai do garoto pediu pra que ele voltasse lá e pedisse que a dupla cantasse a casa da luz vermelha. O garoto fez o que o pai mandou e voltou imediatamente com a reposta da dupla dizendo que aquela letra eles não conheciam. 

Por mais que os mesmo entendessem de musica não ia mesmo encontrar em nenhum repertório musical, na verdade o pai se esquecendo do titulo da musica, que na verdade seria “Boate azul”, que fez muito sucesso nos anos 90, se não me engano, assim como “fuscão preto” que alguém, depois de tomar umas e outras pode muito bem confundir com baratinha amarela. O engraçado é que o fato ocorreu bem no dia que passou a vigorar com nova redação a famosa lei seca. 
(a)J Araújo

21 de dezembro de 2012

>Casa de Gonzaga

Imagens/J Araújo


Que diversas que são, Marília, as horas,
Que passo na masmorra imunda e feia,
Dessas horas felizes, já passadas
Na tua pátria Aldeia!


Marilia de Dirceu
Lira XXI verso I
Tomaz Antonio Gonzaga


16 de dezembro de 2012

>A velha figueira

Imagem/J Araújo
Essa velha figueira que antes vivia rodeada de muito verde, na verdade, era a única que  destacava no pasto que existia ao seu redor. No local vacas e bois pastavam e, depois de saciar a fome descansavam em sua sombra, mas  nem tudo nessa vida dura para sempre,  um dia, o progresso chegou, onde era pasto ontem hoje é  um grande Shopping Center, antes em sua sombra onde  deitavam vacas, hoje são  os carros que estacionam.

Antes os cipós que abraçavam seus galhos deram lugar aos fios e cabos elétricos. Hoje  a mesma é abraçada por esses fios para que o local a noite possa ser iluminado, antes as marcas que ficavam era dos ruminantes, hoje as marcas que ficam são dos carros possantes que repousam em sua sombra. Fico imaginando, se aquela figueira pudesse se manifestar o que diria de toda essa transformação que fizeram ao seu redor, ainda bem que deixaram a mesma viver mesmo que sufocada em respeito à lei que a protege.

 Hoje, vive solitária, tendo como companhia um monstro de concreto bem a sua frente dia e noite. Os pássaros que alimentavam de seus frutos com a chegada do empreendimento fugiram para outras paragens até que o homem consiga um dia também chegar lá. Enquanto isso a velha figueira continua solitária mesmo que centenas de pessoas passem por ela todos os dias sem ao menos conhecer sua verdadeira historia.  
Compare as duas fotos
Voltei para visitar a velha figueira, moro bem perto, sofreu com a chuva de granizo que castigou a pobre coitada em uma tarde de muito calor. Suas folhas frondosas foram derrubadas e cobriram a sua volta, deixando as pessoa que passavam curiosa, é como se a mesma estivesse despida em pleno estacionamento do shopping.
(a) J Araújo 

7 de dezembro de 2012

A revolta dos marimbondos

Você já ouviu falar em marimbondo cavalo? “Considerados como inimigos devido as suas ferroadas doloridas e combatidos com fogo e inseticidas, os marimbondos também tem seu lado bom”.  São predadores de vários insetos nocivos como cupins, aranhas, formigas, gafanhotos e mosquitos, entre eles o Aedes aegypt transmissor da dengue, Zika vírus e Chikungunya.

Então, é bastante útil preserva-los, mas quando a população desse bicho aumenta muito é necessário fazer o controle para que não se torne perigosa à convivência.  Ao contrário das abelhas, o marimbondo cavalo, não deixa o ferrão no lugar da picada. Os efeitos locais e sistêmicos do veneno são semelhantes aos das abelhas, porém menos intensos, e podem necessitar esquemas terapêuticos idênticos".

Assim como as pessoas, os seres vivos também têm seu dia de revolta e os marimbondos não são diferentes.  Quando incomodados ‘vira o bicho’ e atacam ao se sentirem ameaçados. Uma amiga nossa, de trabalho, resolveu fazer uma incursão, eu disse incursão e não excursão, para inspecionar um vazamento de água que existia no terreno onde existem várias repartições públicas, e os encanamentos externos estão em péssimas condições.

Ao passar em baixo de um pé de goiaba foi 'repreendida' energicamente pela colônia de marimbondo que tinha construído a 'casa' naquela arvore. Inclusive, esse tipo de marimbondo gosta muito dessa fruta quando madura.  Ao saber da história, contada pela própria vítima, e do jeito que era contada, não sabia se dizia: que pena ou se dava risada!

Acabei fazendo as duas coisas. Quando a mesma mostrou a quantidade de picadas que havia levado, juro que no momento fiquei com dó. O braço esquerdo da mesma estava com grandes manchas vermelhas devido às picadas que havia levado.

Em relação ao ser humano, os marimbondos, as abelhas e outros tantos insetos são seres minúsculos, porém, isso não significa que esses insetos vão se intimidar com o tamanho das pessoas, muitas vezes não, sempre que alguém cruza seus caminho ou invade seus ambientes, os bichinhos as colocam pra correr, e olha se não te ‘mandar’ para um hospital.

Ela disse que estava caminhando entre as arvores e de repente, sem perceber, esbarrou em uma casa de marimbondos que não deixaram barato a tal invasão e, partiram para o ataque. Nessa conversa despretensiosa soube mais, não era um marimbondo qualquer não, era o famoso “marimbondo cavalo”, uma espécie que não tem muitos em seu ninho, mas sua picada é bastante dolorida.

O que mais me chamou a atenção, como eu disse é o tamanho das machas avermelhadas na pele, se não fosse marcas deixadas, eu diria que está mais pra coice de burro do que picada de marimbondo cavalo. Mas como ela é uma excelente pessoa estou com pena ‘da chefe’.

 

(a) J Araújo

1 de dezembro de 2012

>Fotos das serras de minas = Araponga - MG

Pico do Matipozinho, 1.830mts
Linha de ônibus que faz o transporte de passageiros da região dos Estouros, passando pela Vila Estevão de Araújo até o Pico do Boné, não sem antes passar por várias comunidades rurais. Essa linha de ônibus parte todos os dias de segunda a sexta-feira, as 07:00 da manhã do Pico do Boné e as 08:00 da Lage do Estouro, na Comunidade dos Paulas, retornando de Araponga as 14:00 horas.
Grupo Escolar
Prefeitura Municipal
Igreja do Distrito Estevão de Araújo 
Distrito de Estevão de Araújo - MG

Igreja em dia de missa
Praça em frente a Igreja , mostrada (abaixo) Rua Irmãos Araújo.
Rua Irmãos Araújo no Distrito que fica a uma distancia de 10 km de Araponga
Casa da Cultura em Araponga
Pedra redonda no caminho para o Distrito de Estevão de Araújo
Visão da região do Estouros do vista do alto da serra de Araponga
 Pico do Boné avistado da região do Estouros
Cachoeira na região do Estouros, sitio de Geraldo Batista



Aqui sede da Antiga Fazenda do Brigadeiro
Veja um vídeo

(a) J Araújo

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...