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15 de outubro de 2012

>Dando uma pausa

A partir de hoje estarei dando uma pausa nos blogs para um descanso. Assim que eu puder voltarei!

Agradeço a compreensão dos leitores.

12 de outubro de 2012

Casal de formiga se hospeda em hotel de luxo

Formiga é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, está situado na Região Sudeste do Brasil e na região centro-oeste do Estado. E a história do município, com referencia ao surgimento do nome, é um pouco confusa, porém, reza a lenda que a origem do nome deriva de um censo comum entre os tropeiros, os quais, durante o ciclo do açúcar, carregavam seus imensos fardos  do produto e, para descansar pousavam sempre às margens do rio que hoje corta a cidade, o Rio Formiga.  

Certa vez, um dos carregamentos foi atacado por correições de formigas (vídeo) e os tropeiros tiveram um enorme prejuízo. A partir de então, para conhecimento de outros que por ali pernoitassem, o local ficou denominado de Rio das Formigas, para que os viajantes que por ali pousavam tomassem precauções contra os possíveis ataques dos insetos. Como podemos ver, aqui começa a surgir o inicio daquilo que seria mais uma cidade brasileira. Isso mostra também que todos os nomes, na maioria das vezes tem uma história curiosa e engraçada e até mesmo engraçada por trás.

E isso rende outras boas histórias. Foi assim que fiquei sabendo que dois casais de  amigos  resolveram aproveitar as férias e viajar juntos. Um dos casais morava em uma cidade do estado de São Paulo, enquanto o outro casal era exatamente da cidade mineira de Formiga - MG. Ficou acertado que o casal mineiro chegaria primeiro ao hotel, na cidade escolhida para o encontro, na verdade um lindo e luxuoso Resort, enquanto o casal paulista, por motivos de compromissos, chegaria um dia depois.

Quando o casal paulista chegou no referido Resort, o amigo estava ansioso para o encontro. As mulheres não se conheciam, os únicos que tinham contato era os dois amigos. Chegando na portaria, o amigo paulista foi logo perguntando na recepção para a simpática atendente se ali naquele hotel tinha um casal de formigas, o que foi negado de imediato. A moça respondeu que naquele ambiente não existia tal inseto, que o casal poderia se hospedar e ficar tranquilo, que todos os ambientes, apartamentos e suítes ali eram dedetizados, no mínimo, a cada seis meses.

O casal paulista insistia que naquele lugar tinha um casal de formigas, só não sabia em que suíte se encontrava. Era seus amigos e havia marcado um encontro naquele lugar. Diante da insistência, e cada vez entendendo menos a situação, a recepcionista chamou o gerente do lugar que depois de uma boa conversa foi desfeito o mal entendido, até porque o mesmo era um autentico formiguense. percebeu que o casal paulista, na verdade, se referia a um homem e uma mulher da cidade mineira. 

O respeitoso gerente foi um dos muitos mineiros que um dia em busca de se realizar profissionalmente resolveu deixar sua formiga para prosperar como gerente geral de um belo Resort, o mesmo sempre zelava para que o local fosse considerado de alto padrão, não aceitava que  insetos nenhum invadisse seu hotel, formiga menos ainda.
(a) J Araújo

5 de outubro de 2012

>Eu, o tempo e a saudade

Imagem J Araújo
Não quero ficar somente lamentando o tempo perdido. Estou cada dia procurando o caminho que me leva a Deus. Elevando meus pensamentos, tenho saudade da infância, das brincadeiras, da inocência que tinha quando criança. O tempo passa mas não esquecemos o que todos nós fomos um dia . Mas tudo isso já ficou  em um passado muito distante, porém tenho vivo na memoria o passado de ontem como se fosse hoje.  Rebuscando lá no fundo do baú  a gente sente que tudo foi realidade revestida de sonhos.

A saudade é como uma ferida mal cicatrizada, de vez em quando ainda dói ,uma  noite essa tal saudade sem aviso,  silenciosa bateu em minha porta onde o vento zumbia como anunciando um outro dia tristonho, recebi a saudade e ficamos relembrando os momentos mais importantes da minha vida que passava como em um filme produzido em preto e branco. Cenas arquivadas  deixou meu coração palpitando  alegremente em alguns momentos.

Para minha surpresa, hoje, meu coração dizia que a saudade é também parte dos sentimentos que nos conduz aos lugares  ou pessoas que um dia já fizeram parte da nossa jornada. Espero com ansiedade a chegada de uma nova primavera onde as flores com seus coloridos que enfeitam os caminhos por onde passo, sem no deixar de ter saudade.

Quando chega a primavera liberto-me das noites frias do inverno que chega ao fim. Prometendo retornar no próximo ano. Minha saudade no entanto não tem tempo certo de voltar, a qualquer momento pode bater a porta do meu coração que insiste em deixa-la entrar. A saudade tem a chave e sabe como ninguém penetrar nas entranhas da alma produzindo a sensação de que tudo não passa de miragem, com isso, não quero  ignorar o passado,  mas   deliciar cada minuto do  presente mesmo com saudade.

24 de setembro de 2012

>Aventura nas montanhas


Hoje resolvi fazer uma mudança no visual do blog.   E procurando em meu arquivo fotográfico achei relembrei que a foto que ilustra o mesmo me trás uma boa recordação, lembro-me do dia em que juntos com meu irmão e mais três sobrinhos resolvemos  escalar essa montanha vista ao fundo.

Foram 7 horas de caminhada, abrindo trilhas com facão, escalando montanhas menores como mostrado no roteiro que tentei traçar para que o leitor possa ter uma ideia do trajeto que fizemos para alcançar o topo dessa gigantesca montanha, que mede da sua base até o cume 1.860 metros.

As bromélias e orquídeas enfeitam o local
Foi uma aventura inesquecível  pois, desde há muitos anos pensava em um dia ganhar aquele topo, o que eu não tinha feito até aquela data mesmo tendo nascido onde está demarcado como ponto de partida. Depois que mudei daquele região passei a vê-la com outros olhos.


Para que o leitor possa ter uma ideia: Esse é topo da montanha e estes de costa na (foto 1), é meu irmão de boné vermelho, seu filho, (sentado) de camisa azul e outros dois sobrinhos filhos de outra irmã. Ah, podemos ver um cão que nos fez companhia o tempo todo, não é atoa que a espécime é considerada o melhor amigo do homem, estou em pé sem boné. A foto ao lado, é a visão que temos lá do alto. É como se estivéssemos sobrevoando a região. Infelizmente nos últimos anos, a região sofreu vários incêndios que destruiu centenas de hectares de florestas, colocando em risco as várias especies de fauna e flora que tenta resistir a destruição por uma minoria sem nenhuma consciência para com a natureza que tenta  de todas as formas se recompor por  milagre. (O topo é da mesma foto que ilustra o blog)

25 de agosto de 2012

Vaca atolada.

Imagem: Veja Abril

Quando falamos em vaca atolada, a primeira imagem que nos vem na mente é uma dessas vacas malhadas, leiteiras com grandes tetas. O gado, esses criados soltos, na época da seca sai à procura de alimento fresco e acaba atolando nos brejos.  Sem poder se movimentar, depois de muito esforço para sair, muitos deles acabam morrendo se não for encontrado a tempo.

Conta a historia que isso aconteceu em Minas Gerais. Um sitiante tinha vários animais, todos sadios por sinal. Um dia uma dessas vacas atolou em um brejal e acabou morrendo o dono, não teve dúvida, reuniu vários homens da vizinhança e com o esforço de cada um retirou a malhada do atoleiro. E para comemorar, repartiu a carne entre os participantes. Ele, como dono, ficou com a maior parte naturalmente, separou as costelas e preparou com mandioca cozida para servir aqueles que tinham ajudado na empreitada. Daí surge o prato vaca atolada, nesse caso na mandioca.

Prato originário de Minas Gerais consiste em mandioca bem cozida, temperada a base de alho, sal, pimenta malagueta, cebolinha e salsa, onde se atola pedaços de costela bovina frita. Deixa cozinhar por mais tempo até os sabores se misturarem. Daí o nome vaca atolada, ou seja, costela de vaca atolada na mandioca. E daí vem a origem do prato "vaca atolada". 

Estivemos reunidos no salão de festas da Igreja Batista Memorial, no bairro jardim Nilópolis, para saborearmos esse prato típico das gerais. Antes, tivemos a palavra do pastor Rubens, (um corintiano roxo) que agradeceu a presença de todos, naquele evento, preparado com exclusividade para os homens.  Em seguida passou a palavra para o Dr. Euclides que após proferir algumas palavras, convidou o pastor Emerson que trouxe aos presentes uma palavra de reflexão sobre o pecado.




Dr. Zitti, (foto) foi um grande pesquisador, mineiro da gema, uma figura conhecida de toda Campinas, ajudou implantar nos anos setenta a FCM (Faculdade de Ciências Médicas) da Unicamp, (Universidade Estadual de Campinas). Para alegria dos presentes, fez um breve histórico de sua vida e dos brinquedos na época de sua infância. Na abertura, com muito bom humor disse ter conhecido Matusalém, sim, aquele personagem bíblico.

Bom, pra que não sabe, Matusalém é conhecido por ser o personagem mais longevo de toda a Bíblia, tendo vivido por 969 anos, sendo que o ano de sua morte coincidiria com a ocasião do dilúvio, embora isto não seja mencionado expressamente pela Bíblia.

Conheci pessoas maravilhosas, seria impossível citar o nome de cada um aqui, mas dentre elas os mineiros Ênio e Inácio, (até parece nome de dupla sertaneja) foram com quem mais troquei ideias. Quero deixar registradas minha amizade e gratidão a toda comunidade da Igreja Batista Memorial, e parabenizar os organizadores do encontro que foi um sucesso. Que a comunidade possa continuar crescendo cada vez mais. Esse povo de Deus que busca sempre se confraternizar reunindo pessoas que estejam necessitando de uma palavra amiga através da evangelização em nome de Jesus. (visualizar fotos)




(a) J Araújo
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21 de agosto de 2012

>Frango com Ora-Pro-Nobis

Tem um ditado popular, e até uma canção, que diz que “Oi Minas Gerais, quem te conhece não te esquece jamais, oi minas gerais...”. Acredito que pode ser estendido também para a culinária que é rica em sabores, daqueles de "dar água na boca" de quem olha. Não se espante com a colocação, já está provado pela ciência, primeiro, "comemos" com os olhos depois provamos o tempero.

Tem pratos, que é "endêmicos" Bom dia amados! Segue meditação de hoje. Que Deus te abençoe e te guarde sempre. Edvaldo José vamos dizer assim, só existe em Minas Gerais, e um deles, Ora-Pro-Nobis, ou labobó, como também é conhecido, como são desconhecidos para a maioria dos outros estados.  Nas 'minas gerais' é um prato típico, bem caipira mesmo.

Vou deixar de fazer rodeio e contando logo. Eu, como um típico caipira mineiro, deparei aqui na cidade com um pé não, achei logo uma cerca viva dessa iguaria, (ela é ótima para esse fim, suas hastes são espinhentas) e fui logo fazendo uma boa colheita.

Fotos: J Araújo
Sabe por que ele existe aonde eu colhi? O bairro, na verdade, mais parece uma colônia de mineiros, aí está a explicação pela existência do mesmo. Quando cheguei em casa, preparei o típico prato no jantar do ultimo sábado, para matar saudade da terrinha e claro, deliciar o sabor de minas mesmo longe.

O ora-pro-nóbis (pereskia aculeata), do latim "rogai por nós", é uma cactácea, um cacto trepadeira, com espinhos e folhas grandes, podendo ser usado em cercas-vivas.

Conta-se uma que o nome surgiu quando catadores invadiram o quintal nos fundos de uma igreja à noite enquanto o padre rezava a missa e dizia: em latim, ora-pro-nobis! E os fieis repetiam.

Enquanto isso, os invasores faziam a festa em busca da iguaria. Há dez anos existe o  "Festival de Ora-pro-Nobis", que ocorre na cidade de Sabará-MG, região metropolitana de Belo Horizonte, na primeira semana de maio. O festival atrai centenas de turistas. 

Abaixo o resultado de minha aventura na cozinha. O acompanhamento foi arroz, feijão e o famoso angu mineiro.
                                               Receita

1 Quilo de coxa e sobrecoxa cortados e temperados (preferência frango caipira)
1/4 de xícara de azeite
1 Tablete de caldo de galinha (preferência caipira)
2 Dentes de alho picados em pedaços
2 Cebolas cortadas em pedaços pequenos
Suco de 1/2 limão pequeno para tirar a baba do ora prono-bis
Alguma pitadas de molho inglês
Sal a gosto


    Também pode substituir o frango pela costelinha suína.
                                                         Modo de preparo
  • Junte em uma panela, o suco de 1/2 limão e os pedaços de frango
  • Mexa em fogo médio até que o frango comece a dourar (opcional)
  • Acrescente os dentes de alho picados e mexa por alguns minutos
  • Após dourar levemente (opcional) os pedaços de frango, retire o excesso de gordura da panela
  • Acrescente as cebolas, misturando os pedaços de frango
  • Junte algumas pitadas de molho inglês e o caldo de galinha e 1 xícara de água quente
  • Acrescente água quente, aos poucos, em pequenas quantidades, até que o frango cozinhe (assim o caldo ficará mais grosso e saboroso)
  • Prove o caldo e acrescente sal, caso julgue necessário
  • Após o frango cozido, espalhe as folha de ora-pro no bis por cima do frango, sem mexer ou misturar, de maneira, a cobrir o caldo de folhas. (Pode também ser picada ou rasgada como couve)
  • Tampe bem a panela e deixe cozinhar em fogo baixo por mais ou menos 10 minutos
  • Sirva com arroz branco, feijão e angu 
  • Bom apetite!

(a) J Araújo

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