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3 de abril de 2022

Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência



Imagem web 


Fábula, por J Araújo


"Fábula é uma curta narrativa com personagens animais que agem como seres humanos e que ilustra um preceito moral"

        Nesta, quero contar um pouco as aventuras de um cachorro vira-lata que faz tudo para aparecer. Ele age em um país onde tem um conjunto de edifícios - lá estão instalados três poderes igualzinho no Brasil. Esses poderes de lá são iguais aqui: executivo, legislativo e judiciário. Idênticos. Parece uma cópia perfeita. 


        Nos jardins do último poder tem um cachorro - vira-lata é claro, - mas devemos reconhecer que é muito bravo, que de uns três anos pra cá começou a morder todo mundo. Até que o ano passado chamaram a pessoa que tinha doado aquele cãozinho, ou melhor indicado ele, quando ainda era chefe do executivo para os jardins daquela instituição.


        Os demais súditos vendo o estrago que o vira-latas começou a fazer dentro daquela casa, tiveram que chamar o responsável por ele para acalmá-lo e ele viajou pra lá. Não sabemos exatamente o que fez, talvez um carinho nele e com isso o danado ficou alguns dias quieto, sem latir, mas agora começou tudo de novo.

        Na casa do legislativo daquele país, tinha um 'osso' que criou vida e resolveu criticar as atitudes daquele cachorro lá dos jardins do judiciário. Por que fez isso? Não suportou as ações daquele vira-latas! A partir dai esse cachorro ficava lambendo e espumando pelos cantos da boca querendo pegar aquele osso.

        Apesar da distância estava sem jeito, então, a estratégia foi combinar com os "donos" daquela casa para lhe dar acesso àquele osso onde ele roeria por alguns dias depois deixaria e  assim o pessoal aceitou ser proposta e entregou o que ele queria mas logo teria o osso de volta e segundo informações esse era o combinado.

        Acontece que o danado gostou tanto que  o osso está na boca dele até hoje. E pra não perdê-lo - o danado do cachorro é esperto - pediu que colocasse um dispositivo de localização nele. Com isso sobra um tempinho pra ele morder também o ocupante do executivo, que por mais que tente ficar com ele na boca o sabor parece não ser muito agradável.

        O pior de tudo isso é que o líder da 'matilha' juntamente com os demais assistem passivamente os latidos raivosos desse cachorro que aparenta ser o mais bravo de todos latir e ao latir parece que os demais abaixa seus focinhos e alguns deles, até mesmo, colocam os rabos entre as pernas. Antes tem até uma frase que entrará para a história atribuída a ele. 

      Quando a sociedade estava pedindo para que o mesmo fosse colocado em um canil esse cachorro resolveu falar e disse mais ou menos assim. "Que os cachorros que não quisessem ser criticados, que não quisesse ser satirizados, era pra ficar em casa”.
Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência

18 de novembro de 2016

>A arte... de julgar os outros


Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação. E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão.

Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:
- Ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos e 'pegar' amizade!

E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais.



Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família. E não levaram o coelho. No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto. O cão levou uma tremenda surra! Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo.
Dizia o homem:
Dizia o homem:
- O vizinho estava certo. Só podia dar nisso!

Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?!
Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.

- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente quem teve a ideia, mas parecia infalível:


- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo. Parecia vivo, diziam as crianças.


Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.


- Descobriram!

Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi?! Que cara é essa?
- O coelho, o coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?!
- Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora ele reapareceu!

A história termina aqui. O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro. 

Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado. 

O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando que o fizessem ressuscitar.

E o ser humano continua julgando os outros...

A outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.

Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?

A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer.


Então: AME muito, SOFRA pouco, LUTE bastante e VENÇA sempre!



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