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15 de abril de 2016

>Como produzir cocos salgados 2ª parte

Arquivo pessoal
Como prometido estou voltando ao assunto que comecei na postagem anterior,  quando falei das pessoas que plantavam coco. Mas não era uma plantação qualquer. Usava muito sal na cova, isso mesmo sal. Você não leu errado não! O sal era usado porque alguém no passado dizia que para o coqueiro produzir coco, com água salgada, precisava usar muito sal. Isso se tornou tradição no meio do povo daquela região. E quando alguém resolvia plantar alguns pés de coco compravam várias sacas de sal.

E não era qualquer sal. O sal de preferência era o sal grosso. Recomendava-se que após o nascimento da planta continuasse a cavar ao redor do pé e colocasse mais sal. Que esse ritual devia ser para sempre enquanto a planta existisse. Caso contrário não fizesse, a planta passaria a produzir frutos sem nenhum sabor.

Com certeza eles nunca questionaram aquele método. Sabe por quê? Tinha vindo de seus antepassados e era digno de toda confiança. Mas um dia alguém vendo aquele absurdo, perguntou por que eles faziam aquilo sem que houvesse necessidade. E começou a conversar com alguns que resolveram ouvir aquele homem que era um especialista no assunto.
Essa pessoa passou a explicar que o coqueiro não precisava de sal para produzir frutos salgados, aquilo era natural, coisa da natureza que muitas vezes o homem não sabe como acontece. Coisa de Deus, vamos dizer assim! Acredito ser a melhor definição.
Bem, ele começou dizendo que se precisasse de sal como os coqueiros primitivos, principalmente, do Nordeste brasileiro não tinha sido plantados com sal e produzia excelentes frutos salgados.  Veja que teve alguém que estivesse disposto a ouvir e outro a explicar, para aqueles que viviam na ignorância aprendesse.

Com referencia ao livro que livro “Pá e Músculos”, nos mostra o quanto tem pessoas obedecendo a doutrinas de homens, muitas vezes, sem mesmo saber que aquilo não passa de ensinamentos vazios ao invés de procurar os ensinamentos primitivos deixados a disposição de quem deseja aprender. Não devemos acreditar em tudo que as pessoas falam ou escrevem principalmente em matéria de religião. 

E Mike, nosso personagem descreve que:  "Nossa ignorância de história religiosa combinada com nossa ignorância da Bíblia e das origens de nossas crenças fazem uma combinação mortífera. Qual é essa combinação? "Há caminhos que parece certo ao homem, mas o fim dele são caminhos de morte". Era uma condição repugnante. A ignorância era uma praga infectava mulheres e homens bons que continuaram a se agarrar às mentiras que lhe tinham sido contadas repetidamente em todas suas vidas". Página 242.

Porque será que cada denominação diz estar fazendo certo? A melhor maneira de saber é você ter o conhecimento da Palavra, saber o que Deus ensina e comparar o que é ensinamento e praticado por aqueles que defendem tal prática. Para isso não podemos ter preguiça de ler. 

Não podemos aceitar tudo aquilo que alguém falou ou escreveu, mesmo que seja a pessoa de nossa maior confiança. Não sou o autor, mas gostaria de indicar para quem gosta de uma excelente narrativa o livro Pá e Músculos e você, que ainda tem alguma dúvida a quem você está servindo essa é uma excelente oportunidade para uma mudança.
(a) J Araújo

3 comentários:

  1. Verdade!
    Adorei essa história do coco... e embora muitas coisas vindas dos nossos antepassados, continuem sendo verdades indesmentíveis, traduzidas em simples palavras... muita coisa também virá do passado, que nos lança nas mais escura das penumbras, até hoje... fazendo com que tenhamos de pensar pela nossa cabeça, e tentar ver mais além do que aquilo que nos mostram... o que por vezes, as crendices e o fanatismo, em matéria religiosa, são o espelho disso mesmo...
    Pela minha parte, procuro ter um espírito sempre aberto, em matéria de religião, por isso me assumo como agnóstica... todas as religiões nos podem ensinar algo... no entanto não encaro nenhuma, como encerrando verdades absolutas...
    Como sempre, mais um excelente post, por aqui, J. Araújo!
    Abraço! Bom fim de semana!
    Ana

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  2. Bom dia amigo J Araújo.
    Muito bom o conto, é mesmo assim, nem tudo o que é tradicional é verdadeiro, muitas vezes podemos nos orientar por nossas almas, pois a alma jamais se engana né mesmo?
    Quando nos prendemos às tradições sem questionamentos ficamos aprisionados!
    Abraços apertados!

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  3. Oi,garoto!
    Quer dizer que a minha bisavó seguia essa tradição direitinho, não é? Pena que era uma tradição equivocada, eu, depois que comecei a aprender através dos livros, tive que abrir mão de muitas coisas que me ensinaram quando criança. Também no que se refere às religiões, muita coisa errada está sendo ensinada por aí - tudo porque rende muito dinheiro para alguns. São as lições da vida, amigo Araújo!

    Grande abraço!

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